29 dezembro 2017

sexo sem nexo


Não conheço nada melhor do que mijar no campo.
Sacar do coiso e deixar a coisa sair.
Não importa se levantámos a tampa da sanita (porque não a há) ou se pingámos o chão.
...
Pensando melhor, há algo melhor do que mijar no campo:
mijar fora do penico.
Que é basicamente o que eu faço aqui no campo.
De vez em quando planto batatas, apanho umas couves, alimento umas galinhas e faço uma pinga do caralho.
Mas grande parte do tempo passo-o a pular a cerca.
Que é o mesmo que:
Micto fora do penico.
Ou seja:
Fodo tudo o que é o rabo de saia.
Também como grelos, que é coisa que abunda aqui no campo.
Grelo de couve, grelo de nabo e grelo de cona.
...
No outro dia, mijei no prado que semeei em setembro.
Não, não urinei. Copulei.
Mijei fora do penico.
Mas antes do coito, brinquei com os pomos da pequena.
As mamas eram tão grandes que baloiçavam quando, a caminho do prado, levava um pé à frente do outro.
Também baloiçavam enquanto levava por trás, mas isso acontece a todas.
...
Agora, se me dão licença, vou sentar-me à lareira tentar perceber o sentido do que acabei de escrever.
Também vou acabar com a garrafa de bourbon.
Feliz Natal!

consolado na consoada

- Vamos fazer isto até janeiro.
- Fazer o quê? Estamos apenas a beijar-nos. Nunca faria nada mais do que isso contigo.
- Mas és tão bonita.
- Mal te conheço. Além disso, não tens preservativos.


- Hmmm... Sabes tão bem.
- Sabe-te bem porque provavelmente já fizeste isto centenas de vezes. És uma cabra, não és?
- Não. Sou uma menina bem-comportada. Só fodo com homens que gosto. Bem... a maior parte das vezes.
- És uma vadia!
- Sua besta!
- Cadela!
- Cabrão!

quero ter a boca cheia de ti


O dia começou com uma promessa de queca. Estava nu na cama, à espera que a minha mulher chegasse a casa, quando recebi uma mensagem da Suzete:
- Tenho saudades tuas! Quero conhecer esse teu caralho de cor.
Como provavelmente já perceberam, tenho uma tendência natural para ficar de pau feito à mais pequena insinuação de berlaitada. Por isso, tive dificuldades em aguentar a coisa quando recebi a segunda mensagem:
- Quero sentir o teu sabor. Quero receber o teu leite morno.
A minha cabeça, que fantasiava com aquela cona gulosa, estava a levar a melhor. Apertei a picha com força, deitei-me de costas, passarinhei pelo quarto... Nada funcionava. Ficava perto de me esporrar sempre que ouvia o toque do telemóvel. À terceira mensagem, que vinha com imagem, não aguentei:
- Quero ter a boca cheia de ti!